Colóquio ‘A Estação Francesa das Flores – 30 anos de ligação, 30 anos depois‘ - Francisco Pimentel Nunes

A Secretaria Regional da Educação e dos Assuntos Culturais, por via da Direção Regional dos Assuntos Culturais (DRAC), através do Museu das Flores, tem o prazer de anunciar a participação de Francisco Pimentel Nunes no Colóquio ‘A Estação Francesa das Flores – 30 anos de ligação, 30 anos depois’, apresentando a palestra “A assistência médica e hospitalar na Ilha das Flores, no tempo dos franceses".

A presença dos franceses e os vultuosos investimentos que para isso se fizeram na Ilha das Flores, trouxeram-nos benefícios incalculáveis em muitos aspetos, nomeadamente condições de acesso a cuidados saúde e assistência médica e hospitalar sem precedentes e mesmo impensáveis para aquela época.

Para isso, muito contribuiu o empenho das autoridades portuguesas e da delegação portuguesa da Comissão Luso-Francesa, que através do Governo Civil da Horta, tudo fizeram para que a Ilha das Flores e as suas gentes fossem beneficiadas pelos melhoramentos resultantes do Acordo Luso-Francês, assim como a disponibilidade e visão da Santa Casa da Misericórdia, ao contribuir para a transformação das instalações hospitalares existentes, conferindo-lhes as características e a capacidade de um verdadeiro hospital que continuaria ao serviço da população das Flores, agora com melhores condições.

Esta comunicação pretende dar a conhecer alguns aspetos do que foi a coabitação e a complementaridade dos profissionais e dos recursos existentes, ao longo de quase três décadas.

Francisco Pimentel Nunes, nasceu em Santa Cruz das Flores, em 3 de junho de 1942, onde reside e onde frequentou a Escola Primária, entre 1949 e 1953 e a Escola Preparatória, entre 1986 e 1991, em que concluiu o Curso Geral Liceal. É casado, tem duas filhas e quatros netos.

Após terminar a 4ª. classe em 1953, passou a ocupar-se das tarefas agrícolas e pecuárias da família.

Em janeiro de 1963 ingressou no serviço militar obrigatório, que cumpriu até de Março1965.

Em janeiro de 1966 iniciou funções como administrativo, no hospital da Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz das Flores, onde desempenhou as mais variadas funções durante 42 anos, atingindo o fim da carreira administrativa e aposentando-se como Oficial Administrativo Principal em 2009.

Paralelamente, exerceu funções em regime de voluntariado, em diversas instituições e associações do Concelho de Santa Cruz das Flores. Foi Vice-Provedor e Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz das Flores, durante dezassete anos consecutivos; foi sócio fundador e presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação "Mão Amiga - Apoio aos Doentes de Machado Joseph”, foi Cabeça do Império do Espírito Santa da Praça, por duas vezes, e Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, durante mais de dois anos. Foi diretor da Sociedade Filarmónica Dr. Armas da Silveira, três mandatos não consecutivos e membro da Assembleia Geral da mesma coletividade, durante três mandatos consecutivos. Esteve ligado também ao desporto, tendo sido diretor do Grupo Desportivo "Os Minhocas", três mandatos não consecutivos, do Boavista Sport Club, dois mandatos não consecutivos incompletos e cumpriu um mandato como Presidente da ADIF-Associação de desportos da Ilha das Flores. Ligado à política também durante anos, foi membro da Assembleia Municipal, dezoito anos consecutivos, foi militante, dirigente local, mandatário e candidato a eleições, por numerosas vezes, do Partido Socialista.

Fez teatro amador entre 1970 até 1981, e foi sócio fundador, diretor e ator da "A Jangada Grupo de Teatro”, desde 1981 até depois do ano 2000; foi membro da Comissão Instaladora da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola, tendo sido membro da Direção e Mesa da Assembleia Geral, por duas vezes; foi ainda substituto temporário do Gerente do Hospital Concelhio.

Está aposentado desde janeiro de 2009, ocupa-se essencialmente da família e tem como, hobby a fotografia, a atualidade e o debate de questões desportivas, políticas económicas e sociais, o futebol, a escrita e a leitura. 

Francisco Nunes, gostaria de ainda poder contribuir para um mundo melhor onde todos pudessem ser minimamente felizes.