Colóquio ‘A Estação Francesa das Flores – 30 anos de ligação, 30 anos depois‘ - Vasco Manuel Verdasca da Silva Garcia
A Secretaria Regional da Educação e dos Assuntos Culturais, por via da Direção Regional dos Assuntos Culturais (DRAC), através do Museu das Flores, tem o prazer de anunciar a participação de Vasco Manuel Verdasca da Silva Garcia no Colóquio ‘A Estação Francesa das Flores – 30 anos de ligação, 30 anos depois’, apresentando a palestra "A França e a Universidade dos Açores".
Os laços que ligaram pessoas e instituições francesas ao nascimento da Universidade dos Açores, remontam aos anos 70 do século XX, dando azo a uma série de episódios históricos que se prolongaram no tempo, chegando até aos nossos dias. Serão relatados com a experiência de quem os viveu, primeiro como assistente do Instituto de Investigação Científica de Angola, depois como bolseiro da NATO (1974) em França, seguidamente no grupo que criou o Instituto Universitário dos Açores (1975) e nos doutoramentos (Biologia Aplicada, Universidade de Marselha, 1976) e Biologia/Ecologia Animal (Universidade de Bordéus e Universidade dos Açores, 1979). A experiência adquirida nesses anos revelou-se essencial para o desenvolvimento da investigação científica açoriana, influenciando mesmo a presença inicial dos Açores no Parlamento Europeu. É apenas um pouco deste percurso luso-açor-francês, fundamental na construção da Universidade dos Açores, que se irá procurar descrever, tal como faria um contador de histórias.
Vasco Garcia é licenciado em Ciências Biológicas (Universidade de Coimbra) doutorado em Biologia Aplicada (Universidade de Marselha) e em Biologia/Ecologia Animal (Universidade dos Açores). Investigador científico e docente em Portugal, Angola e França, foi um dos fundadores do Instituto Universitário, hoje Universidade dos Açores. Professor Catedrático desde 1984 e Reitor (1995-2003), Deputado Regional (1980-84), Nacional (1985), Europeu (1986-94) e Municipal (2010-14). Autor do livro “Os Açores e a Europa do Futuro” (1990), tem 80 trabalhos científicos publicados e várias centenas de relatórios especializados, artigos de opinião e de divulgação científico-académica, além de ter sido colaborador em programas da rádio e televisão açorianas. Aposentou-se como Reitor em junho de 2003, continuando a colaborar regularmente na imprensa regional. Foi agraciado com a Insígnia Autonómica de Reconhecimento (Açores) e é Grande Oficial da Ordem da Instrução Pública (República Portuguesa).