Colóquio ‘A Estação Francesa das Flores – 30 anos de ligação, 30 anos depois‘ - Manuel Bernardo Cabral

A Secretaria Regional da Educação e dos Assuntos Culturais, por via da Direção Regional dos Assuntos Culturais (DRAC), através do Museu das Flores, tem o prazer de anunciar a participação de Manuel Bernardo Cabral no Colóquio ‘A Estação Francesa das Flores – 30 anos de ligação, 30 anos depois’, apresentando a palestra " Estação Ocidental – A presença francesa na ilha das Flores ".

Uma imagem pode valer mil palavras. Mas quando se junta a imagem à palavra, temos cinema. E é de cinema que estamos a falar quando nos referimos ao documentário Estação Ocidental. Mais do que o documento histórico que pretende ser, e que foi a sua razão de existir, tornou-se também numa viagem à memória de um tempo ido, que deixou profundas marcas e afetos junto daqueles que viveram esse tempo, agora já quase mítico. O documentário que à partida seria um simples documento histórico, não deixando de o ser, foi também, graças ao testemunho sentido dos seus intervenientes, uma viagem ao âmago de duas comunidades em presença, que ultrapassaram barreiras e construíram uma saudade sentida.

Será nesta linha que será feita a abertura para o visionamento da longa, após o qual se procurará gerar debate à volta do filme, do que ele significa para os presentes, e até que ponto traduz o que a presença francesa nas Flores deixou na ilha. 

Manuel Bernardo Cabral, é professor, argumentista, realizador e produtor, licenciado em História e Ciências Sociais pela Universidade dos Açores, diplomado em Estudos Cinematográficos pela Ryerson University em Toronto, mestrado em Escrita para Cinema e Televisão pela Universidade Autónoma de Barcelona e Doutorado em Arte dos Media pela Universidade Lusófona do Porto. A sua carreira profissional reparte-se essencialmente entre a educação e o cinema e audiovisual.

Foi Coordenador da Estratégia do Audiovisual na Direção Regional da Cultura dos Açores, e membro do Conselho Regional de Cultura dos Açores.

Na educação foi professor e coordenador de cursos de Produção Audiovisual e Multimédia no ensino profissional, formador de videografia em Centros de Formação para Professores na Região Açores, e é atualmente professor de História no ensino secundário.

A sua atividade inclui também várias colaborações na imprensa açoriana como colunista, crítico e articulista cinematográfico, assim como a participação em conferências e publicação de artigos científicos na temática do cinema. Foi membro de júris do Festival Internacional de Cinema de Avanca, do Prémio Ayres d’Aguiar, e dos concursos escolares de audiovisual Dia da Europa, Cidadania Europeia e Açores, Mar de Culturas. É atualmente vice-presidente do Clube de Cinema da Ribeira Grande, diretor do Festival de Cinema Curta Açores, de que foi cofundador, e um dos vice-presidentes da FPCC – Federação Portuguesa de Cineclubes.

Enquanto realizador, destacam-se na sua filmografia, À Beira da Europa (Doc. – Nomeação Prémios Sophia 2015), 50 Pesos Argentinos (curta - Ficção – 8 prémios e 25 seleções oficiais, nacionais e internacionais), Hotel da Noiva (Ficção), Helena num Acto (curta - Ficção), O Fruto Rei (Doc.), Planillo (Doc.), Açorianos de Cultura (Série Doc.), Passaporte de Emigrante (curta - Ficção), O Visitante da Noite (curta - Ficção), Horário em Branco (curta – Ficção), entre outros.